Empreendedor Online Jhileade
Vamos iniciar o artigo de hoje com o seguinte texto:
Recentemente, o Facebook relevou uma informação curiosa: os adolescentes cadastrados no site andam um tanto cansados de dedicar horas e horas à rede de 1 bilhão de amigos. Em grande parte, esse público deslocou conversas virtuais para outros serviços bem conhecidos, como Instagram e WhatsApp, ou se aventurou em plataformas nascentes, que registram ascensão notável. É o caso do Pheed, disponível na web e em dispositivos móveis com sistema operacional iOS (Apple) – e, nos próximos 20 dias, também Android (Google), conforme a empresa revelou com exclusividade ao site de VEJA.
Leia também
Criado há menos de seis meses por um time de programadores liderado pelo empreendedor e atual CEO O.D. Kobo (conhecido por investir em startups asiáticas), o Pheed foi o aplicativo mais baixado no último mês na categoria redes sociais na App Store, loja da Apple, de três países que ditam tendências digitais: Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha. Para chegar ao topo, o serviço utiliza da mesma estratégia do Facebook para arrebanhar usuários. “Nosso objetivo é reproduzir em nosso ambiente (boas) ideias surgidas em outras plataformas”, afirmou Chrysta Olson, diretora de comunicação do Pheed.
De fato. O Pheed reúne o poder de síntese do Twitter para produzir mensagens de texto de até 420 caracteres (três vezes maior do que o permitido no microblog) e as possibilidades de compartilhamento de trechos de músicas (principal funcionalidade do SoundCloud) ou vídeos (como já faz o Vine, do Twitter). No Pheed, você não tem amigos, assina perfis – à moda do recurso Subscribe do Facebook, que recentemente ganhou outro nome, Seguir. Além disso, o cadastrado tem a chance de alimentar perfis do próprio Twitter e Facebook a partir do Pheed. “É mais um dos motivos pelos quais ele cresce”, explica Chrysta.
Para aumentar (ainda mais) sua popularidade, o site convidou ídolos do público teen para aderir ao serviço. Celebridades como a cantora americana Miley Cyrus e o produtor de música francês David Guetta se tornaram rapidamente assíduos usuários. Reunidos, esses ingredientes despertaram ainda mais o interesse da garotada. Segundo a empresa, 84% da base de mais de 1 milhão de usuários tem entre 14 e 25 anos de idade.
Dois atributos, contudo, fazem do Pheed um produto diferente de seus concorrentes mais populares. O primeiro diz respeito ao modelo de negócio. Seus usuários podem adquirir contas pagas com taxas que variam entre 2 dólares por dia (equivalente a 4 reais) e 35 dólares por mês (70 reais). Os proprietários dessas contas podem, então, cobrar por visualização de conteúdos, como uma transmissão ao vivo de um evento – recurso atraente para bandas, comediantes e empresas que buscam lançar novos produtos. Metade do valor arrecadado estará disponível na conta do usuário (os 50% restantes são a comissão do próprio Pheed).
Outra importante funcionalidade é relativa à propriedade intelectual. O botão “copyright este Pheed”, presente no campo de postagem de conteúdos, serve como um lembrete para avisar ao usuário que ele está publicando uma informação de sua autoria — e propriedade.
É cedo para saber se o Pheed vai ombrear com seus oponentes – ou até mesmo crescer e se transformar em um gigante das redes sociais. Por ora, a rede ostenta um crescimento nada desprezível. E ganha terreno justamente junto ao público que dita tendências digitais. Facebook e Twitter devem ficar atentos.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/pheed/pheed-a-nova-sensacao-do-universo-das-redes-sociais/
--
Atenciosamente,
Empreendedor Online Jhileade
0 comentários:
Postar um comentário